“...no gingado, próprio da malandragem, se comunica e se faz entender e como é bom em se fazer entender...”
Em cada região do país ele vem com uma roupagem, em cada lugar que passa desfila um figurino, para cada caminho que percorre faz isso de forma singular e assim, se manifesta nos mais diversos credos, tradições e crenças brasileiras. Fala a cada uma delas se adequando ao espaço que lhe foi concedido. Por isso também multiplica-se em suas formas de ser e sentir e desta forma ganha expressão, Seu Zé agora é conhecido, “tem nome” e às vezes até é chamado de ‘doutô’.
Dentro do gingado, próprio da malandragem, se comunica e se faz entender e como é bom em se fazer entender... é bom porque se identifica e se identifica porque fala de igual, fala com a propriedade de quem já passou pelos mesmos desacertos. É essa essência que carrega consigo, de quem já esteve às margens, de quem viu de frente o olhar que fulmina injusto e recaí inevitavelmente sobre o menos favorecido.
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