Muitos de nós caminhamos por uma longa estrada, e como caminhamos, às vezes andamos, andamos parecendo que estamos caminhado em círculos, mas para encontrar o caminho certo nesta grande estrada é preciso ciência. Mas se caminhamos nesta estrada é porque alguém a desbravou muito antes. Por isso, seguimos os passos dos mais antigos, seguimos os passos de Mãe Balbina.
Com simplicidade e muita sabedoria ela deixou “o trem nos trilhos”, tudo ficou encaminhado, principalmente, a continuidade daquela raiz que foi plantada bem fundo onde cada dia se ramifica mais. Sua caminhada fez parte da conclusão do ciclo terreno, marcando também, o início de uma nova jornada para todos, onde só vai continuar nesta estrada os verdadeiros.
“Deixai vir a mim os pequeninos, pois tenho alimento que fortifica os fracos. Deixai vir a mim os tímidos e dos débeis, que necessitam de amparo e consolo. Deixai vir a mim os ignorantes, para que eu os ilumine. Deixai vir a mim todos os sofredores, a multidão dos aflitos e dos infelizes, e eu lhes darei o grande remédio para os males da vida, revelando-lhes o segredo da cura de suas feridas.”[1] (Kardec, 2007, p. 124)
Nitidamente, essa foi a trajetória de Mãe Balbina: rezando, curando, acalmando corações, resgatando pessoas, consolando sofrimento, alimentando os famintos, amparando os desesperados. Foi mesmo, uma missão de fé! Sua história nunca se apagará, seus feitos jamais serão esquecidos, seu brilho fica cada vez mais presente em nossas vidas porque seguimos seus passos.
Neste dia 18 de março de 2023, nossa reflexão está direcionada para a vida, a trajetória e a saudade de Mãe Balbina. A melhor forma de honrar ela, sempre será seguir o caminho que ela nos ensinou, olhando para frente, com amor no coração, leveza do semblante e mansidão no agir. Que ela possa nos auxiliar para que tenhamos força, fé e coragem para cumprirmos nossa missão.
[1] KARDEC, Allan; 1804-1869. O Evangelho Segundo Espiritismo. Tradução J. Herculano Pires, 64ª edição. São Paulo, LAKE – 2007.
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