"...ainda que me pareça que já é mais do que tempo de compreender e proclamar que a única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado.[1]” (José Saramago, 1998)
A valorização da pluralidade e a transmissão oral de saberes tradicionais dos costumes, da musicalidade, da religiosidade entendendo que o que se define como memória é justamente o alicerce da ideia de identidade cultural.
Devemos atuar para resguardar os elos entre diversidade cultural e biodiversidade, reconhecendo os povos tradicionais como guardiões de saberes sobre as relações de interdependência entre o ser humano e os ciclos da natureza.
A cultura pode ter significados diversos, tais como habitar, proteger, cultivar, honrar. Como conceito antropológico, ela engloba conjuntos de costumes, símbolos, crenças e práticas sociais, variando de acordo com o contexto geográfico e histórico de um povo.
Num contexto geral, a cultura diz respeito aos modos de vida que caracterizam uma coletividade, às obras, saberes e práticas da arte, da atividade intelectual e do entretenimento. A cultura deve ter o cuidado e a atenção de propor a revolução da paz.
[1] SARAMANGO, José de Souza. Portugal, Escritor Nobel de Literatura, 1998.
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