Por: Mãe Gardênia d´ Iansã
“...a doença não passa apenas no corpo físico, é precisamos ter em mente que tanto o corpo físico como o corpo espiritual fazem parte de um todo, não podemos descuidar de um ou do outro, a busca do ser humano por Deus deve ser cada dia mais intensa, exercitar a fé é o grande medicamento...”
A espiritualidade na saúde começa desde o inicio da vida. A identificação dos primeiros profissionais de saúde da história estão centrados na prática ligada a sacerdotes, xamãs e curandeiros, o que logo nos apresenta uma ligação direta do adoecimento e com o cuidado ligado a práticas ligadas ao contexto da espiritualidade. A interferência de divindades e entidades, energias e outras condições nas práticas de cuidado passavam pela premissa de que a doença não estava apenas no corpo físico. Precisamos ter em mente que tanto o corpo físico como o corpo espiritual fazem parte de um todo, não podemos descuidar de um ou do outro. Para o corpo físico procuramos a medicina física, e para o corpo espiritual devemos procurar a medicina espiritual.
Mesmo com o aprimoramento da ciência, um vínculo muito forte entre a cura do corpo e a condição de crença do doente em uma condição sobrenatural, onde a fé ligada ou não a religiosidade aproxima a pessoa de uma condição subjetiva de saúde, podendo ser o caminho de saúde quando recursos objetivos da medicina são ineficazes para a pessoa em sofrimento. Essa possibilidade leva esperança e ameniza o sofrimento de pessoas que muitas vezes não possuem se quer recursos para o cuidado em saúde. Por isso, à busca do ser humano por Deus deve ser cada dia mais intensa, exercitar a fé é o grande medicamento.
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