“...acreditar seria o mesmo que ter fé... ...quem exercita na verdadeira fé acredita naquilo que crê, seu eu professo uma fé é necessários que eu pratique o que creio...”
*Por Mãe Gardênia d´Iansã
Como filha de Xangô, luto pelo certo porque assim estamos mais próximo do justo, são as características dos filhos desse Orixá que com certeza procura o equilibro em todos os lugares, não aceita nada diferente da justiça na relação entre os seres vivos. Acreditar no equilibro nas relações dos seres é ter fé na vontade do criador. O mundo espiritual existe e está ao nosso lado, quando a fé é pouca não percebemos esses sinais, por isso devemos procurar estar conectados o máximo possível.
Confesso que isso me imputou uma certa responsabilidade e a palavra “acredita” ficou martelando na minha cabeça. “Acreditar” seria o mesmo que “ter fé”? A fé, afinal, vai muito além de ver o invisível, de acreditar no improvável. Ela abrange questões como tempo de esperar, de saber aceitar, de não receber aquilo que se está pedindo. Ter fé é sobretudo aprender que às vezes o Astral não responde da forma que queremos.
A umbanda é uma religião que miscigena diversas culturas de forma positiva, exercitando a fé e a valorização da crença. Escutando relatos dos umbandistas mais antigos, percebemos histórias de cultural racial ligada a religiosidade, acreditar é ter fé no criador e nos guias. Quando estamos equilibrados nossos passos são dados na direção certa, quando escorregamos, nossos guias nos colocam no caminho certo novamente.
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